domingo, 24 de fevereiro de 2013

A criança e a natureza: ricas aprendizagens!

Brincadeira com água
 
Este é o momento mais esperado pelas crianças do CEI Maria de Lourdes Scoralick Serretti.

Muito calor, sol e uma mangueira de água faz a festa dos pequenos.
Mas qual a importância das crianças vivenciarem esse tipo de experiência? o que elas podem aprender em situações como estas?
De acordo com a nossa Proposta Curricular, e desenvolvimento e aprendizagem pela criança se dá ao nascer, inserindo-se na complexidade desse mundo natural e tendo pela frente a tarefa de desvendar o seu próprio ambiente. Realiza assim, uma verdadeira viagem, única para cada pessoa e com tempo e espaços diferentes para cada e gradativamente, irá tornando-se mais humano, construindo sua subjetividade e produzindo significados. Interagir, observar, manipular, experimentar, questionar e alterar são ações praticadas, o tempo todo, pelas crianças, desde muito cedo, na relação que estabelecem com a natureza. Dependendo das vivências que lhe são oportunizadas, relacionam-se de forma cada vez mais harmoniosa com a natureza, conhecendo-a e respeitando-a.
A criança precisa ser instigada em sua curiosidade e orientada a conhecer e atuar melhor no mundo em que habita, vivenciando, experimentando e buscando respostas para seus questionamentos em relação aos mistérios e fenômenos naturais. Assim, desde pequenos, precisamos incentivá-los a descobrir e desbravar o mundo à sua volta; a se proteger cuidando de si, do outro e do planeta; a conhecer e transitar em espaços e regiões diversas; a compreender a nossa e as demais espécies, animais e vegetais, bem como os fenômenos físicos e químicos.
(...)
O conhecimento sobre a natureza se dá por meio das experiências vividas no dia-a-dia, fruto da curiosidade, inquietação e atividade investigativa das crianças e da intervenção da professora. Este conhecimento se manifesta na infância através dos “porquês” e “comos” que as crianças não se cansam de formular e se torna o princípio básico do conhecimento cujo fim primordial é a satisfação em obter respostas aos seus questionamentos.
(...)
Desta vez a experiência dos pequenos foi com a mangueira.
Preparamos o espaço com diversos potes e baldes. Descobriram também a grama molhada, a poça de água, o barro. Encher e esvaziar os recipientes também chamou atenção dos pequenos. Dividir o espaço, compartilhar objetos, brincar junto foram algumas aprendizagens deste momento.
 Plantando Girassol
 
A Turma do Gato - 2º Período participou da experiência de plantio de Girassol no jardim do CEI. O zelador preparou o espaço e as crianças se dividiram para o plantio. Cavar a terra e enterrar a semente foi uma experiência prazerosa para as crianças. Agora é esperar e acompanhar o nascimento das primeiras plantinhas.
Muito em breve o CEI estará florido.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Brincar, brincar e brincar.

Oba! É hora de brincar...
na sala, no pátio, no corredor, na quadra, na grama, no bosque.
As crianças vão adorar.
Mas para que tudo dê certo, é preciso PLANEJAMENTO.
Planeje o tipo de brincadeira(s) você irá propor. É importante saber os gostos e preferências da turma.
Prepare antecipadamente todo o material que irá utilizar.
Faça combinados com o grupo.
Apresente a brincadeira e as regras.
Seja um observador ativo. Incentive a participação de todos, proponha desafios, participe se for necessário. Seja mediadora se houver conflitos. Com as crianças muito pequenas é preciso ter várias opções pois elas ainda tem dificuldade de compartilhar e esperar a sua vez.
Após este momento, faça uma roda de conversa e deixe que as crianças avaliem o momento. É possível até propor um registro da brincadeira.
E lembre-se: o Brincar é a mais importante linguagem da criança e deve ter lugar de destaque na rotina diária das crianças.
Algumas brincadeiras que podem contribuir com a sua prática:
Eu com as quatro
  • Formação: Grupo de 4 crianças
  • Desenvolvimento: O grupo coordena os movimentos acompanhando a música
            Eu com as quatro (as 4 crianças batem as mão
            Eu com ela (a dupla bate as mãos)
            Eu sem ela (a criança bate a mão com a criança da outra dupla)
            Nós por cima (a dupla bate a mão por cima)
            Nós por baixo. (a dupla bate a mão por baixo)
  • Dificuldade: Coordenar os movimentos das mãos e do corpo seguindo uma sequência pré estabelecida.
O pulo da chegada 
  • Faça dois riscos no chão (delimitando a entrada e a saída).
  • Depois, todas as crianças devem ir para trás da linha de partida e formar duas fileiras com o mesmo número de participantes.
  • Cada criança deve segurar firme na cintura de quem estiver à sua frente.
  • Peça para uma criança ser o juiz. Ele dará o sinal que pode ser um apito ou um grito, para começar a brincadeira.
  • As crianças que estão em fila devem dar grandes pulos para a frente.
  • As fileiras não podem se romper e o pulo não pode acontecer antes do sinal.
  • Caso isso aconteça, a fileira deve voltar à linha de partida e recomeçar seu percurso.
  • Vence a equipe que chegar 1º na linha de chegada
Batata quente
Batata que passa passa
Batata que já passou
Quem ficar com a batata
Coitadinho se queimou
Tibum.
As crianças vão passando uma bola de meia no ritmo da música. Quem no final da música ficar com a batata, sai do círculo. Quando ficar duas crianças, tem que jogar a batata para ser campeão.
 
Amarelinha
  • Desenhar a amarelinha no chão.
  • Pular as casas com 1 ou 2 pés sem perder o equilíbrio.
  • Saltar a casa em que for sendo colocada a pedra.
  • Ganha quem conseguir vencer todo o percurso alcançando a casa 10 com a pedra, podem jogar várias crianças.
Pique – pega
        Uma criança escolhida pelo grupo, fica de costas em um determinado lugar cantando. Enquanto isso, as demais crianças, correm procurando um lugar para se esconder. Terminando a contagem, a criança sai correndo para pegar alguém.
Batatinha frita
  • Regra - Andar para pegar a pessoa (“Batatinha”) somente quando ela estiver de costas (cantando), recita 2 ou 1 para escolher o 1º “Batatinha”
  • Desenvolvimento – Escolher uma pessoa para encostar em uma parede (de costas) e cantar
BATATINHA FRITA, UM, DOIS, TRÊS... e vai repetindo, enquanto os outros participantes vão andando até pegar o “Batatinha”. Quem chegar primeiro é o “Batatinha”. Quando o “Batatinha” vira para trás, os outros participantes têm que ficar como estátuas e assim sucessivamente.
Quatro cantos
Colocar cada criança em um canto e uma no centro deste espaço, onde acontecerá a brincadeira. A um sinal dado, todos os participantes trocam de lugar e quem estava no centro, deverá procurar um canto para sair do centro.
Malha
        Grupo de 2 crianças posicionadas uma de frente para a outra (distância de 5 a 10 metros).Equilibra-se um toco de madeira em cada lado e cada criança, com uma chapa quadrada, tenta derrubar a madeira do lado contrário. Vence a criança que derrubar mais vezes (a chapa tem que passar por baixo do toco de madeira). 
Pula elástico
  • Duas pessoas seguram um elástico que está amarrado nas extremidades formando um retângulo. Uma terceira criança pula dentro do elástico com os dois pés e em seguida, pula pisando no elástico. Depois com as pernas abertas fora do elástico.
  • Este mesmo procedimento vai sendo dificultado à medida que vai aumentando a altura do elástico.
  • O mesmo procedimento da primeira fase é seguido na segunda, porém com um pé só.
  • Na terceira fase, a criança deverá pisar com os dois pés no barbante e depois com um só.
  • A criança que pisar fora do barbante ou que colocar os dois pés quando se deve usar um pé só, sairá da brincadeira passando sua vez para outro colega.
Pique de esconder
        Primeiro, define-se o pegador por meio de “par ou ímpar” ou “2 ou 1”.
Este, de frente para o muro e de olhos fechados, contava até 50, enquanto os outros participantes se escondem.Quando a criança acabar de contar, grita “pude” e começa a procurar os colegas. À medida que for encontrando, os dois correm até o ponto estabelecido. Quem bater 1º fica livre e o outro será o pegador na próxima rodada. Os outros participantes se conseguirem bater no ponto determinado, salvam os primeiros.
Passa anel
        As crianças posicionam em roda com as mãos fechadas e esticadas. Uma das crianças passa o anel e o coloca na mão de um dos participantes perguntando: Com quem está o anel?
        As crianças tentarão descobrir com quem está o anel. Quem acertar passará o anel depois e quem errar pagará uma prenda.
Mãe da rua
        Divide-se o grupo em dois e uma criança será a escolhida para ser a Mãe da Rua. O objetivo é atravessar a rua com um pé só, sem ser pego pela Mãe da Rua (a rua poderá ser um espaço delimitado no chão da escola).
Ganha carro ou carro sobe e desce
        Consiste em observar carros numa rua. Os que sobem dão pontos para quem escolheu SUBIDA e os que descem, para quem escolheu DESCIDA. Define-se primeiro a dupla ou o grupo que participará da brincadeira. A quantidade de carros poderá ser marcada no chão com giz (caminhão e ônibus valem dois pontos).
As 5 Marias
  • Cada criança com 5 pedrinhas, deverá passar uma pedrinha de cada vez por uma pequena ponte, feita com as mãos.
  • A outra mão fica ocupada e encarregada de jogar para o alto outra pedra.
  • Os movimentos são feitos ao mesmo tempo: empurra a pedrinha pela ponte e apanha a outra pedra que está no ar.
  • Quando a pedra que está no ar cai ou a que deve passar pela ponte não passa, tenta-se novamente.
Brincando com corda...
Cantar e pular conforme a música:
Batalhão é um leão
Quem não entrar é um bobão
Abacaxi... xi... xi...
Quem não sair é um saci
Beterraba... raba... raba...
Quem não entrar é uma diaba
Borboleta... leta... leta...
Quem não sair é uma capeta!!!
Surrinha... ha... ha...
Cobra cega
·         Material:1 venda
·         Participantes: no mínimo 4
·         Desenvolvimento: Tirar par ou ímpar para saber quem será o 1º a ficar com os olhos vendados. Este deverá tentar encontrar um para trocar de lugar com ele.
Telefone sem fio
        Um participante fala uma frase no ouvido do próximo e verifica-se como essa frase chegará aos ouvidos dos últimos (para ser testada a atenção e concentração).
Boneca de Papel
        Comprada geralmente em banca de revista (pode ser confeccionada com o material que tiver), a boneca vinha com trajes diversos pata trocar e brincar de desfile...
Estátua
        Um grupo de crianças canta uma música e quando para a música fica como uma estátua. Quem se mexer tem que pagar uma prenda ao grupo: dançar, cantar, recitar uma poesia, etc.
 
Adedanha
        O grupo elege uma letra do alfabeto e todos têm que escrever uma série de coisas que começavam com a letra eleita (flor, bicho, comida, etc).
Briga de galo
  • Crianças em círculo, 2 situadas ao centro.
  • As crianças se posicionam uma de frente para a outra com um nº ou uma sílaba ou palavrinha nas costas. Devem se encarar de frente e não podem usar as mãos. Quem conseguir ver o que está nas costas do colega será o vencedor. O adversário paga prenda e volta para rodinha
Andar com latinhas sob os pés
    Uma latinha virada com o fundo para cima, com um furo no centro por onde se passa um barbante bem forte na altura das mãos. Enfiar o barbante entre o dedão do pé e o médio subindo nas latinhas(uma para cada pé)
    Os participantes se posicionam e a um sinal todos correm até o ponto determinado.
Soltar pipas
Depois de dado início e marcado o tempo, os participantes “soltam” suas pipas. A pipa que subir mais alto e que voltar de outra cor será a vencedora.
 
Filminho
Inventar uma história e desenhar os personagens no plástico transparente. Passar os filmes com auxílio de uma lanterna em 01 lugar escuro.
Mia gato
Uma criança com os olhos tampados (o gato) procura os outros colegas. Quando conseguir pegar, grita Mia Gato e se conseguir descobrir quem é, trocava-se o gato. 
Charrete na cama
    Os meninos puxam o colchão, amarra-se cintos nos estrados da cama.
    Os mais velhos guiam os outros. Quem guia a charrete comanda a brincadeira. Ex.: Vamos passar debaixo da árvore (abaixem)...
Coelhinho sai da toca
Duas crianças formam as casinhas e ficam dentro delas uma outra, que será o coelho. Uma criança coordena a brincadeira: bate uma palma e grita “Coelhinho sai da toca”. O coelhinho sai e muda de toca. A criança que ficar sem toca será o coelhinho.
Brincadeira com bola
Cantando.
Jogar a bola na parede e pegar;
Jogar a bola novamente, rodar e pegar;
Jogar uma última vez, bater duas palmas e pegar...
Pular corda com diálogo
  • Duas crianças batem a corda e as outras ficam dispostas em fila. A primeira inicia a brincadeira com o seguinte diálogo
*Quem vai pular bate palmas
*Quem bate?
*É a _____________
*Pode entrar
*Tem cachorro?
*Não
*E se tiver?
*Corra!!
  • Quando a criança entrar cantam todos:
“Salada saladinha, bem temperadinha, com sal, pimenta malagueta, bota fogo...” (ao acelerar o ritmo passa para “surrinha”)
  • Regra: quem errar sai da brincadeira para outro entrar.
Salada de frutas
        Um dos participantes tampa o olho do outro colega. Os outros participantes escolhem uma fruta e quem tampa o olho pergunta que fruta o colega quer. (maça – beijo, pera – aperto de mão, uva – abraço, salada de fruta – beijo na boca)
Fazendo o outro de bobo
        Amarra-se uma nota em um fio de nylon. Quando uma pessoa vê e se abaixa para pegar, puxa-se o fio...
Pare – bola
        Uma pessoa selecionada, joga a bola para cima e todos correm. Quem pegar a bola, dá 3 passos em direção a pessoa mais próxima tentando queimá-la. Quando uma pessoa do grupo for queimada por 3 vezes, irá para o paredão onde todos terão oportunidade de queimá-la (neste momento joga a bola bem forte) e a pessoa deixa a brincadeira.
Cama de gato
  • 2 participantes
  • Material: barbante – 40 a 50 cm amarrado na ponta
  • Desenvolvimento: 1 participante usando os dedos das 2 mãos forma figuras geométricas e outros desenhos. O outro participante faz intervenções utilizando os dedos da sua mão, formando também várias figuras geométricas e desenhos. 
Maria viola (com quem está a bola)
·         Escolher uma criança para ficar de costas para a turma, jogar a bola e descobrir quem a pegou. O grupo deverá cantar o refrão: Maria Viola com quem está a bola?
·         Após jogar, esta criança pode virar e observar seus colegas que estão lado a lado com as mãos para trás, se acertar com quem a bola está, continua jogando a bola, se não, quem pegou toma seu lugar.
Bentialtas
·         Participantes: 2 duplas
·        Material: 1 bola de meia, 6 gravetos (monta-se 2 “cabanas” usando 3 gravetos)
·        Desenvolvimento: As duplas formadas se dividem e cada um vai para perto de uma das “cabanas”. Um participante arremessa a bola de meia tentando derrubar a “cabana”. O integrante da dupla contrária tem que tentar defender com um dos pés, mantendo o outro no chão sem movimentar (se a cabana for derrubada, o parceiro de quem arremessou a bola dá um chute mandando-a o mais longe possível).
Enquanto o integrante da dupla ,que não conseguiu a “cabana”, corre até pegar a bola, a dupla fica dando voltas (quantidade combinada antes). Caso consigam dar as voltas ganham a rodada. Se o integrante da outra dupla conseguir pegar a bola ele pode arremessá-la na cabana do outro e ganhar a brincadeira.
Queimada
·         Dois grupos dividem um espaço determinado para que cada grupo fique de um lado.
·         Após tirar par ou ímpar um dos grupos inicia a brincadeira tentando queimar os componentes do grupo adversário.
·         Ganha o jogo o grupo que conseguir queimar o maior número de componentes do grupo adversário.
Rouba bandeira 
Duas equipes divididas em 2 espaços ficando um de frente para o outro. Em cada espaço é colocada uma bandeira. O objetivo é roubar a bandeira do outro grupo que poderá defendê-la tocando no “ladrão” que ficará como estátua (desde que esteja no campo do adversário).
Esconde – esconde
Um colega conta alto até 20 (por exemplo) e os outros se escondem. Quem contar, ao chegar no 20 sai procurando pelos colegas. Quem está escondido tem que sair do esconderijo e bater no lugar onde o outro fez a contagem.
“Aulinha”
Quadro negro, giz, livros, cadernos: dar aulas para bonecas por exemplo.
“Casinha”
Imitar situações que vivem em casa usando materiais diversos (fazer comidinha, levar o filho ao médico...). Cada canto pode ser um ambiente de uma casa, montados usando brinquedos ou criando com o material que tiver.

Sobre os bebês.


Bebês deveriam engatinhar mais, afirma estudo
Da BBC Brasil
 

Um estudo realizado por especialistas em desenvolvimento infantil revela que os bebês passam cada vez mais tempo sentados e ficam menos no chão, o que pode impedir a oportunidade de engatinhar e prejudicar o aprendizado da fala e da escrita.
Para Sally Goddard Blythe, que liderou o estudo, isso se deve ao uso excessivo de artigos modernos como assentos de carro e cadeiras especiais para bebês. Segundo a autora, estes artigos impedem a criança de brincar livremente com o corpo.
"Os bebês são colocados na posição sentada de forma passiva, e não natural", afirma Blythe, diretora do Instituto de Psicologia Neurofisiológica de Chester, na Inglaterra.
"O chão é o primeiro parquinho da criança e ficar de bruços ajuda na postura, aumenta o campo visual e o equilíbrio", afirma a especialista. "Há 20 ou 30 anos as crianças passavam muito mais tempo debruçadas."
A pesquisa, realizada pelo departamento de neurofisiologia do instituto, analisou o impacto das mudanças sociais dos últimos 50 anos na infância.

Aprendizado

O estudo foi realizado com base nos resultados de uma pesquisa publicada pela autora em 1998 na revista científica British Journal of Occupational Therapy. O estudo examinou o desenvolvimento de dois grupos de 70 crianças com idade entre 8 e 10 anos.
O primeiro grupo apresentava dificuldades de leitura e escrita e o segundo não apresentava problemas de aprendizado.
Os resultados apontaram diferenças significativas no histórico de desenvolvimento. As crianças com dificuldades haviam engatinhado menos e teriam começado a andar mais tarde que as do primeiro grupo.
Apesar dos resultados, a autora afirma que apenas deixar de engatinhar não determina o futuro aprendizado da criança.
"Alguns bebês que não engatinharam acabam não tendo problemas, enquanto alguns que engatinharam poderão apresentar dificuldades", afirma.
Para ela, "a principal questão é descobrir o porquê os bebês falharam em engatinhar e descobrir se a omissão pode causar outros problemas de desenvolvimento".

Benefícios

A autora aponta que engatinhar representa um marco no desenvolvimento da criança e é um exercício motor importante.  A atividade treina a coordenação visual para os movimentos que mais tarde a criança vai usar para ler e escrever. Além disso, "engatinhar alinha os segmentos da espinha, preparando a criança para ficar em pé e andar", afirma.
Os resultados da pesquisa serão publicados em 2008 no livro 'What Babies and Children Really Need' (O que bebês e crianças realmente precisam, em português).

Ummmmm!!! Que delícia. Massinha!!!!!!!!!!!

Massinha caseira para os pequenos brincarem.

QUE TAL INCLUIR NO PROJETO ADAPTAÇÃO MASSA DE MODELAR CASEIRA?
 
2 xícaras (cerca de 250 ml) de farinha de trigo;
1 xícara (cerca de 125 ml) de sal;
 Água suficiente para dar consistência de pão à massa (pouco mais do que 1 xícara);
2 colheres de sopa de óleo comestível.
Corante comestível de várias cores.
Outra opção é o coloral de origem vegetal ou pó de suco instantâneo.
Faça você mesma, eles vão adorar.

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Encontros de formação: uma tarefa importante para os coordenadores dentro da unidade escolar.


"Formar professores exige saberes refinados, que a Formadora Cristiane Pelissari traduziu em um conjunto integrado de desafios a serem continuamente perseguidos."
 
Todos nós sabemos da importância dos encontros de formação dentro da unidade escolar e de seus efeitos na prática dos professores. Mas não é tarefa fácil. Encontrar um tempo na rotina, ter uma organização do trabalho pedagógico e ser uma estudiosa é essencial para dar conta dessa tarefa. E o mais importante: conquistar os professores, só assim irá conseguir tocá-los e verdadeiramente intervir em sua prática pedagógica fazendo-os avançar.
 A formadora Cristiane Pelissari em seu texto Os seis desafios do formador nos conta um pouco de sua prática: 


Tornei-me formadora de professores um pouco por acaso. Esses acasos que com o tempo, e sem a gente perceber; ganham espaço, despertam o desejo, provocam mudanças e se
transformam em casos definitivos. Com o tempo, descobri que ser formador de professores

não é uma tarefa fácil.
O ato de formar é complexo, nem sempre linear ou totalmente prescritivo. Constituir-se formador é processual, o que significa, entre outras coisas, tempo, investimento pessoal e disponibilidade para rever-se. Aprender novas formas de ensinar professores pressupõe tempo para testá-Ias, avaliar seus efeitos, realizar ajustes, reavaliá-Ias. É preciso ter a oportunidade de trabalhar com seus pares - dentro e fora da escola - partilhar, além de ideias e conhecimentos, os sucessos e as dificuldades desse ofício especializado em transformar práticas de professores. Constituir-se formador implica desenvolver, progressivamente, um corpo específico de saberes. Saberes esses que nem sempre coincidem com aqueles do ofício de professor (origem profissional da maioria dos formadores de professores).
 
No CEI Maria de Lourdes Scoralick Serretti já demos o 1º passo: a prática da formação vem ganhando espaço e os professores legitimando estes momentos.
No último encontro realizado muitos professores participaram ativamente das discussões, contribuíram com sugestões, dialogaram sobre suas práticas, trocaram experiências e apontaram aquilo que não andava bem.
Tudo foi organizado pelas duas supervisoras pensando nas necessidades formativas do grupo.
Durante a rotina da semana também acontecem encontros em pequenos grupos.
 
E para quem ainda não conhece o texto:


Avisa lá
Edição – abril/2007

REFLEXÕES DO FORMADOR
Os seis desafios do formador
Formar professores exige saberes refinados, que a Formadora Cristiane Pelissari traduziu em um conjunto integrado de desafios a serem continuamente perseguidos.
CRISTIANE PELISSARI1

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Olha o carnaval ai gente!

Primeiro Carnaval dos pequenos do CEI Maria de Lourdes Scoralick Serretti, tudo de bom!
Preparamos tudo.
Organizamos o espaço, o melhor momento dentro da nossa rotina, as professoras prepararam os adereços e os pais
capricharam nas fantasias.
Desta vez tivemos dois momentos, manhã e tarde e todas as professoras participaram da festa
com as crianças.
Alegria geral!!!
 

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Adaptação: a cada ano um novo desafio. Mas se bem planejado, crianças e pais agradecem.

A adaptação é um processo que envolve todos dentro da instituição. E a cada ano novos desafios para fazer este período ficar mais tranquilo para as crianças e os familiares.
No CEI Maria de Lourdes iniciamos o ano refletindo sobre o processo de adaptação das crianças e o que podemos fazer para amenizar este "sofrimento".
1º Passo: estudo e reflexão do processo de adaptação.
 
“Há muito tempo atrás nas creches e pré-escolas e até mesmo nas escolas de ensino fundamental, parecia não haver outro jeito: ou as crianças se adaptavam ou se adaptavam. A mãe “precisava” trabalhar e a criança “precisava” ficar na creche. Os primeiros dias em uma instituição educacional eram visto como um mal necessário pelo qual toda criança deveria passar. A ideia que mais cedo ou mais tarde a criança acabaria se acostumando, o que de fato acabava acontecendo, fazia parte do senso comum. Sofrimento, insegurança, desamparo e outras possíveis decorrências deste processo eram desconhecias e por vezes ignorados.
“A lembrança dos primeiros dias de escola, faz parte do universo de lembranças da maioria dos educadores quando tratamos desta questão, nem sempre boas geram importantes reflexões sobre o processo de adaptação.”
(...)
“A adaptação pode ser entendida como o esforço que a criança realiza para ficar, e bem, no espaço coletivo, povoado de pessoas grandes e pequenas desconhecidas. Onde as relações, regras e limites são diferentes daqueles do espaço doméstico a que ela está acostumada. Há de fato um grande esforço por parte da criança que chega e que está conhecendo o ambiente da instituição, mas ao contrário do que o termo sugere não depende exclusivamente dela adaptar-se ou não à nova situação. Depende também da forma como é acolhida.”
“Considerando a adaptação sob o aspecto da necessidade de acolher, aconchegar, procurar o bem estar, o conforto físico e emocional, amparar, amplia significativamente o papel e a responsabilidade da instituição de educação neste processo.”
“A qualidade do acolhimento é que garantirá a qualidade da adaptação, portanto não se trata de uma opção pessoal, mas de compreender que há um interjogo de movimentos tanto da criança como da instituição dentro de um mesmo processo.”

Texto: Adaptação e Acolhimento: Um cuidado inerente ao projeto educativo da instituição e um indicador de qualidade do serviço prestado pela instituição. Cisele Ortiz.
 
2º Passo: organização dos espaços para acolher as crianças e famílias.
3º Passo: Organização da equipe para suporte às crianças e professoras.
Tudo organizado, é hora de receber as crianças.
Que show! Uma adaptação tranquila, uma equipe organizada, feliz em estar ali e o resultado de tudo isso:
Crianças tranquilas, seguras e os pais ainda mais felizes!
 
Parabéns equipe do