domingo, 15 de maio de 2016

sssssssssssss Hora do silêncio!!!

Jogo do Silêncio: para acalmar e exercitar a concentração
foto: Shutterstock
Quem disse que fazer silêncio não pode ser uma brincadeira divertida? E mais, uma atividade que também ajuda a criança a se acalmar, relaxar e a usar sua concentração e autocontrole? O Jogo do Silêncio, desenvolvido pela pedagoga italiana Maria Montessori, é uma ótima forma de fazer isso com as crianças.
    Para fazer, basta convidar a criançada a sentar confortavelmente e fechar os olhos por um breve período de tempo (1 minuto está bom), para que possam prestar atenção em seu próprio corpo e ao ambiente ao redor. Nas primeiras vezes, as crianças menores podem ter mais dificuldade.

    "Quando convidamos as crianças ao silêncio, elas se sentem muito bem, pois percebem que são capazes de se controlar e de ouvir sons que antes não ouviam, e isso gera prazer", explicou Paige P. Geiger, diretora do Centro de Educação Montessori de São Paulo, em entrevista ao UOL.
    Algumas creches e instituições de educação infantil estão apostando em práticas semelhantes, como a meditação.

    Fonte:  https://catraquinha.catracalivre.com.br/geral/manual-de-brincadeiras/indicacao/jogo-do-silencio-para-acalmar-e-exercitar-a-concentracao/
    "Para conhecer as histórias infantis, era preciso saber ler. A escola deve começar a ler para os alunos o mais cedo possível. Para os de família de baixa renda, está a cargo do professor provocar situações desse tipo, de que os outros dispõem desde que nascem. Isso não significa antecipar a exigência de que saibam ler e escrever."
    Delia Lerner*
    *Professora de graduação e de mestrado nas universidades de Buenos Aires e La Plata.

    Como lidar com os medos das crianças.

    Especialistas ensinam como ajudar seu filho a superar os temores mais comuns da infância.
    A cena é clássica: ao colocar seu filho na cama, ele declara que não pode dormir ali, porque tem um monstro no armário. O que você faz? Mostra para ele que não tem uma criatura no guarda-roupa, ri e diz que ele já está muito grandinho para acreditar nestas coisas ou imediatamente deixa a criança se acomodar no seu quarto?
    A segunda e a terceira opções estão fora de cogitação. Para lidar com os medos infantis, é preciso oferecer segurança à criança e respeitar o temor que ela manifesta. "Subestimar os medos é proibido. E desmoralizar a criança só piora", explica o psicólogo Bruno Sini Scarpato, de São Paulo, especialista em atendimento infantil.
    É natural e esperado que as crianças sintam medo. Ele é um alerta de que algo ameaçador pode acontecer e evita que o ser humano corra riscos desnecessários. A ausência dele, em certas idades, é até preocupante: se uma criança não desenvolve o medo instintivo de altura, por exemplo, pode engatinhar até a beira da cama ou do sofá e cair.
    A psicóloga Adela Stoppel de Gueller, coordenadora do setor de Clínica e Pesquisa do Departamento de Psicanálise da Criança do Instituto Sedes Sapientae, explica que entre os 3 e os 5 anos elas estão na fase natural dos temores. O medo de trovão, do escuro, de monstros ou de dormir sozinho são naturais e devem passar conforme a criança cresce e amadurece emocionalmente. Mas o papel dos pais é fundamental para facilitar este processo - ou para transformá-lo em um trauma difícil de superar.
     Como ajudar seu filho
    Respeito e apoio são importantes, mas não suficientes. Ao lidar com os medos do seu filho, você precisa ter coerência. Não pode dizer que o Homem do Saco não existe quando a criança chora à noite, mas na manhã seguinte falar em alto e bom som que o mesmo Homem do Saco vem pegá-la se ela não comer toda a comida.
    Compreensão também é essencial. Mostrar que é normal sentir medo e que todo mundo tem os seus - inclusive você. "Conversar bastante com a criança é a melhor forma de traçar uma estratégia", defende Bruno Scarpato. E fique atenta para detectar o problema: muitas vezes, as crianças têm medo de expor seus sentimentos quando sentem medo. Se estão apavoradas por dormirem sozinhas, alegam que não estão com sono ou insistem em assistir a televisão até tarde, tudo para evitar a hora de dar boa noite. "Elas passam simplesmente a evitar a situação", explica Adela.
    Quando a criança é muito pequena, pode ser difícil reconhecer o que a assusta. Muitas vezes ela mesma não consegue definir, muito menos conversar sobre isso com os pais. Nesse caso, tente eliminar as possibilidades. Se ela se nega a ir para a cama, crie cenários diferentes até descobrir o problema. "Os pais podem questionar: 'e se deixarmos a luz acesa, tudo bem? E quando você dorme na casa da vovó? E se ficarmos aqui com você um pouquinho?'", sugere Patrícia Serejo, psicóloga da Super Infância, clínica de Brasília especializada em atendimento a crianças.
    Desde que os pais demonstrem segurança, embarcar na fantasia também pode ser uma opção. Tem um monstro no armário? Deixar a criança correr para sua cama pode ser mais fácil, mas significa admitir que existe mesmo uma criatura no guarda-roupa. É melhor ajudar a criança a encarar o medo do que a fugir dele. Pegue seu filho pela mão, olhe o armário e diga que, por precaução, vocês vão trancá-lo - assim, se o monstro aparecer no meio da noite, vai ficar preso ali. Amenizar o medo infantil usando a própria imaginação da criança como antídoto pode ser uma boa saída. Assim como ler livros infantis com histórias de monstros que são vencidos por um herói ou os tradicionais contos de fadas, em que sempre há o lado ruim da história e o lado bom e corajoso.
    Quando procurar ajuda?
    Nem sempre é possível, ainda que com o apoio dos pais, tranquilizar uma criança que está sofrendo com temores excessivos. Nesse caso, é preciso procurar ajuda profissional. “Quando o medo for intenso a ponto de gerar um sofrimento grande na criança, ou quando ela estiver perdendo contato social, escolar ou lúdico por causa dos medos, procure um terapeuta”, diz Patrícia.
    A linha que separa um medo natural de uma fobia permanente varia de criança para criança. O importante é observar mudanças bruscas de comportamento. Problemas físicos recorrentes, mudança de humor ou desinteresse por atividades que anteriormente eram exercidas com prazer podem indicar que o temor passou dos limites.
    Quando a rotina da casa e de seus moradores precisa ser modificada, também é hora de procurar ajuda. "Se a criança precisa dormir com os pais todos os dias, passa a interferir no relacionamento do casal", exemplifica Bruno. Isso é um claro sinal de que a solução não cabe mais somente a eles.
    As fases da criança e os medos mais comunsOs temores de cada criança variam e podem estar associados a experiências particulares. Uma criança que cai da bicicleta e é levada para o hospital pode desenvolver medo de hospital, de bicicletas ou até de um objeto menor associado ao trauma - jalecos ou estetoscópios, por exemplo. Mas existem alguns medos comuns a cada faixa etária. Conheça-os abaixo.
    - 0 aos 6 meses
    As reações de medo são relacionadas a ruídos fortes ou perda de segurança.
    - 7 aos 12 meses
    A criança pode começar a estranhar pessoas. Também surge o medo de altura.
    - 1 ano
    Aparece o medo da separação, manifestado quando ela se distancia dos pais. Também pode aparecer o medo de se machucar.
    - 2 anos
    A criança teme ruídos fortes, como o de aspirador de pó, ambulância, trovão; continua o medo da separação dos pais; ela estranha crianças e situações desconhecidas, como ter de entrar numa sala escura (como um cinema ou teatro).
    - 3 anos
    Surge o medo do escuro; continua o medo separação dos pais; ela se assusta com máscaras ou rostos cobertos (palhaço, pessoas fantasiadas).
    - 4 anos
    A criança pode desenvolver medo de animais e de ruídos noturnos.
    - 5 anos
    Surgem os medos de "pessoas más" (ladrão, Homem do Saco).
    - 6 anos
    A fase é dos medos fantásticos: fantasma, bruxa, Bicho Papão. Também costumam aparecer o medo de dormir sozinho e da morte.
    Que tal uma história para ajudar? 




    Fonte: pesquisa de internet