domingo, 3 de julho de 2016

Escovação: uma atividade diária na rotina dos pequenos.

Incentive a higiene bucal brincando 
de escovar os dentes!
 
Escovar os dentes é uma necessidade de saúde e deve ser introduzida na vida das crianças desde muito cedo. O problema é que, por ser uma obrigação diária, muitas vezes acaba virando uma “chatice” na visão dos pequeninos. Nessa hora, é importante que os pais e educadores saibam como introduzir o hábito de maneira leve e divertida para os pequenos pegarem gosto pela coisa.
A maioria das crianças que não gosta de escovar os dentes teve esse ritual imposto e obrigado pelos pais de forma errada.

“Quando muito pequenas, elas não têm a compreensão da importância da escovação. Então temos que tornar essa obrigação em algo encantador na visão deles, nos preocupando com o que utilizamos e como os ensinamos”, diz Marcela Baptista Encinas, odontopediatra da Sorridents. 

Segundo a especialista, para evitar qualquer tipo de antipatia com a escovação, a escova e creme dentais são muito importantes. “Os pais devem ficar atento com a indicação da escova correta, com relação ao tamanho e ao tipo de pasta de dente para que a criança não se machuque ou tenha ânsia por conta do sabor. Isso pode criar uma barreira para a escovação”.

Escovar os dentes brincado
 
Tornar a escovação um momento de diversão e interação é a chave para o sucesso da aprendizagem. Quanto mais criativas forem as abordagens, sem deixar de lado o processo correto, mais fácil e prazeroso será essa obrigação.
A companhia e a supervisão dos pais e educadores são fundamentais até os sete anos. “Depois disso, entende-se que a criança já tem coordenação para escovar os dentes sozinha e capacidade de entendimento da sua importância”, diz Marcela.
A especialista dá algumas dicas de como fazer dessa obrigação de escovar os dentes, algo divertido:
– Comece com uma abordagem diferente. Em vez de: “é hora de escovar os dentes”, tente: “vamos brincar juntos de escovar os dentes?”.
– Cante músicas. Podem ser já famosas (existem muitos desenhos animados que trabalham com a dinâmica da escovação) ou criadas por você especialmente para o momento.
– Faça caretas e vozes divertidas que costumam arrancar sorrisos da crianca.
– Cada vez que ele fizer algum movimento certo, o elogie.
– Tente brincadeiras como “O mestre mandou”. Primeiro faça você os movimentos corretos da escoação para que ele te imite. Depois peça para que ele seja o mestre, para ver se ele realmente aprendeu.
– Ensine de forma didática e fantasiosa a importância da escovação. Exemplo: explique que quando comemos os restos de comida ficam presos nos dentes deixando a boca suja e nós precisamos salvar os dentes de tanta imundice. Por isso é fundamental que a super escova entre em ação fazendo uma varredura contra o mal.

Fonte:  http://sorridents.com.br/blog/incentive-a-higiene-bucal-brincando-de-escovar-os-dentes/

Higiene: os cuidados essenciais na creche



 Tudo bem planejado.
"Cuida-se ao educar e educa-se ao cuidar"

Na creche/Pré-escola Saúde SAS/USP, do momento da escovação à hora das atividades, tudo é planejado pelos educadores para garantir um ambiente limpo e organizado. Isso contribui para que os momentos da rotina dos bebês resultem em saúde e aprendizagens

Noêmia Lopes
Especialistas são unânimes ao dizer que no dia dos pequenos os cuidados e a Educação devem ser articulados. "Cuida-se ao educar e educa-se ao cuidar", explica Zilma de Oliveira, docente da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo (USP), campus de Ribeirão Preto.
Para que os bebês estejam bem acolhidos e preparados para uma rotina cheia de descobertas, desafios e aprendizagens é preciso um olhar atento às questões de higiene. E isso não tem a ver só com a limpeza do ambiente, dos objetos e dos brinquedos. Envolve também o modo como as crianças se relacionam com elas mesmas, com as outras, com o espaço ao redor e com as tarefas cotidianas. Isso inclui a hora do banho e de dormir.

A permanência em ambientes fechados (que aumenta a concentração de germes) e as mãos mal lavadas (que disseminam agentes causadores de doenças) estão entre os principais problemas das creches hoje, segundo Damaris Maranhão, docente da pós-graduação em Educação Infantil do Instituto Superior de Educação Vera Cruz (Isevec), ambos localizados em São Paulo.
Para ajudá-lo a cuidar dessas e de outras questões, NOVA ESCOLA selecionou hábitos simples, porém importantes, que precisam fazer parte do dia a dia. Eles ajudam a prevenir gripe, diarréia, piolho e outros males. Em todos os casos, é importante que as tarefas sejam divididas entre o professor e o auxiliar. Embora seja importante trabalhar a questão da higiene com zelo, vale lembrar que nenhum tipo de exagero é bem-vindo. "Alguns fatos podem escapar do controle vez ou outra. Nesse caso, nada de desespero", explica Damaris.
Colocar em prática todos esses hábitos ensina comportamentos adequados aos bebês.
"Ao cuidar deles, transmitimos valores sobre os cuidados consigo mesmo e com o outro", explica Mariana Exposito, diretora da Creche/Pré-Escola Saúde SAS/USP, na capital paulista.

Soninho
- Mantenha as portas e as janelas abertas, inclusive nos dias frios, para evitar o aumento de germes no ar, o que facilita a transmissão de doenças.
- Garanta que entre os colchonetes haja meio metro de distância.
- Disponha os bebês em posições opostas: a cabeça de um não deve ficar próxima à do outro.
- Assegure que todos tenham fronha e lençóis próprios e identificados, assim como chupetas e paninhos.
- Auxilie as crianças a fazer a higiene nasal antes de dormir.
- Lave as chupetas após o uso com água e detergente e guarde-as em potes individuais. Amarrá-las às roupas é anti-higiênico.

Troca da fralda
- Lave as mãos antes e depois, evitando a contaminação própria e entre os bebês. Eles também devem ter as mãos lavadas, pois existe a chance de tocarem nas secreções enquanto são limpos e trocados.
- Mantenha o cesto de lixo (com pedal) próximo e descarte as fraldas sujas tão logo sejam retiradas.
- Limpe o colchonete sempre antes e depois de cada troca com água e sabão. Outro procedimento possível é forrá-lo com uma toalha de uso individual (que deve ser substituída todos os dias) e, sobre ela, colocar papel toalha.
- Use luvas descartáveis só se houver machucados na criança ou em você. Mesmo assim, lave bem as mãos antes e depois.

Banho
- Garanta o uso de toalhas individuais, que devem ser penduradas em cabideiros, identificadas e separadas umas das outras. A lavagem pode ser feita na casa das crianças ou na creche a cada dois ou três dias ou sempre que houver a necessidade.
- Assegure que os pentes também sejam de uso individual e guarde-os em bolsas identificadas.
- Se o bebê estiver com a fralda muito suja, remova as fezes com lenços umedecidos ou água corrente e só então coloque-o na banheira.
- Banhe os pequenos com as mãos. Buchas e esponjas podem machucar ou transmitir doenças.
- Lave a banheira com água e detergente depois de cada banho.
- Para supervisionar a escovação da turma inteira, forme grupos com no máximo cinco integrantes.
- Auxilie as crianças a escovar os dentes, orientando os movimentos.
- Ensine aos pequenos que as escovas são de uso pessoal e descarte as que eventualmente forem trocadas entre eles.
- Os porta-escovas devem ser individuais e identificados e permitir que elas permaneçam secas e arejadas.
- Para enxaguar a boca, cada criança deve usar o próprio copo plástico.
- Troque as escovas de dente a cada três ou quatro meses.

Lavagem das mãos
- Lave as mãos com água e sabonete em abundância e ensine as crianças a fazer o mesmo ao chegar à creche, antes das refeições, depois de ir ao banheiro ou de trocar a fralda e na volta do parque. A limpeza deve incluir as palmas, os dorsos, todos os dedos, as unhas e os punhos.
- Para a secagem, dê preferência a toalhas de papel descartáveis. Se apenas as de tecido estiverem disponíveis, garanta que sejam para uso individual. Nesse caso, é fundamental que sejam trocadas com frequência a fim de serem lavadas e secas antes de serem usadas novamente.
- Combine com todos os profissionais da creche envolvidos no preparo e na manipulação dos alimentos servidos que eles lavem as mãos em pias específicas para a tarefa.
- Oriente a comunidade - o que inclui os pais dos bebês - a limpar as mãos ao entrar na creche, com água e sabão ou com álcool gel.

Alimentação
- Deixe os alimentos esfriar à temperatura ambiente. Não assopre, pois isso aumenta a chance de contaminações.
- Identifique as mamadeiras com o nome dos bebês.
- Leve as crianças para o refeitório em grupos pequenos, evitando que fiquem aglomeradas enquanto se alimentam. Assim, todas podem aproveitar o momento e receber ajuda para aprender hábitos à mesa, como se servir e usar talheres.
- Certifique-se de que todos lavem as mãos antes das refeições, inclusive os bebês que tomam mamadeira ou mamam no peito.

Retirada das fraldas
- Garanta que as crianças usem vasos de tamanho adequado ou com tampas adaptadas.
- Estabeleça uma rotina de várias idas ao banheiro para que os pequenos se acostumem.
- Ajude as crianças a se limpar com papel higiênico (ou chuveirinho, se necessário), bem como a lavar as mãos em seguida.

Atividades
- Diariamente, solicite que a equipe de limpeza higienize os brinquedos depois de a criançada usá-los. Coloque os materiais, a cada período de atividades, em um gaveteiro plástico, a ser retirado pelos funcionários. Assim, todos poderão ser lavados com água e sabão e colocados para secar ao ar livre. Enquanto isso, os pequenos poderão usar uma nova leva de brinquedos.
- Assegure a ventilação dos ambientes que os pequenos frequentam, bem como a alternância entre momentos de atividades internas e externas, evitando que as crianças passem longos períodos em um único ambiente fechado, o que aumenta a chance de transmissão de males como gripes, resfriados e infecções.

Matéria retirada na integra do site da Revista Nova Escola
http://migre.me/cGXNS

Na creche, o que fazer na hora do choro?

Para crianças até 3 anos, esse desabafo é uma forma de comunicação importante. Saiba aqui qual é a melhor maneira de lidar com as lágrimas


VÁRIOS TIPOS O choro transmite o que os pequenos não sabem dizer. É preciso aprender a identificar a mensagem.
Adaptar-se ao ambiente e à equipe da creche, despedir-se da família, avisar que a fralda está suja ou que a barriga dói, perder um brinquedo para um colega... Pode não parecer, mas a vida de uma criança até 3 anos tem uma porção de desafios e uma boa dose de estresse! Sem contar com a fala bem desenvolvida, os pequenos não têm muitas opções além das lágrimas, que podem acompanhar chorinhos sofridos ou mesmo choradeiras de assustar a vizinhança.
Para o educador, enfrentar momentos como esses está longe de ser fácil. É natural que surjam sinais de frustração, irritação e, principalmente, falta de paciência. Mas tudo fica mais simples quando se conhece o desenvolvimento infantil e há acolhimento e uma permanente construção de vínculos afetivos com os bebês e as crianças - um trabalho fundamental, que começa ao iniciarem a adaptação e segue ao longo do ano.

Nos primeiros dias da criança na creche, a equipe ainda não distingue os tipos de choro dela. "Há o que expressa dor, o de ‘acordei, vem me buscar’ e o de saudade, entre tantos outros. Quem investe em um cuidado atento passa a identificar essas diferenças e, assim, descobre qual é a melhor atitude a tomar", diz Edimara de Lima, psicopedagoga da Associação Brasileira de Psicopedagogia.

Para decifrar as lágrimas, é preciso ter em mente que o objetivo dos bebês é comunicar que algo vai mal. "Eles relacionam o choro a uma reação boa. Afinal, alguém vem atendê-los. Esse é o jeito que eles têm de dizer ‘estou tentando lidar com um problema, mas não está fácil’. Por isso, deve-se evitar ideias preconcebidas e tentar entender o que o choro expressa", orienta Beatriz Ferraz, coordenadora do Núcleo de Educação Infantil do Centro de Educação e Documentação para Ação Comunitária (Cedac).

Essa pesquisa parte de tentativas e erros e, com o tempo, chega a várias respostas. Quando há dor física, deve-se agir no ato e buscar as devidas orientações médicas. A dor emocional também merece ação rápida e aconchego. "Costumam dizer que, se pegar no colo, a criança fica manhosa. Mas colo e carinho não estragam ninguém e são sempre bem-vindos", garante Regina Célia Marques Teles, diretora da Creche Carochinha, em Ribeirão Preto, a 319 quilômetros de São Paulo.
Partindo dessa premissa, Vera Cristina Figueiredo, coordenadora de projetos da associação Grão da Vida, em São Paulo, desenvolveu com sua equipe uma proposta preventiva baseada no acolhimento constante. "Logo notamos a importância do brincar junto e do estar próximo, atento às realizações e descobertas dos pequenos. Dar atenção nesses momentos, e não apenas na hora de impor limites, gera tranquilidade e faz o pranto diminuir", conta. Essa experiência jogou por terra a teoria de que acolher deixa os pequenos grudentos e dependentes. "O carinho gera ganhos consideráveis em termos de autonomia", garante Vera.

Não é raro que um simples conflito tome proporções de catástrofe mundial, com direito a gritos, sacudidas pelo chão e soluços sem fim. "Às vezes, a criança perde o controle e não consegue voltar ao normal sozinha. Não dá para cruzar os braços e esperar isso passar nem tentar resolver na conversa", relata Regina Célia. Também não vale cair na armadilha de fazer chantagens para o choro cessar. O melhor é mostrar que entende o problema e pedir que ela respire fundo, lave o rosto e sente no seu colo, passando a mensagem de que você confia que ela vai se acalmar. Não perca a chance: respire fundo e tome fôlego também.
Quer saber mais?

BIBLIOGRAFIA
Creche: Organização, Montagem e Funcionamento, Gilda Rizzo, 400 págs., Ed. Record, tel. (11) 3286-0802, 53 reais

Brincar, brincar e brincar.


Materiais simples ou sucatas podem virar um brinquedo nas mãos de uma criança. Para isso, basta que ele faça pensar, intrigue ou simplesmente divirta. Quer ver só? Entregue a ela um cavalinho de pau e observe se ela não sai cavalgando pela escola. 

Os brinquedos dizem muito sobre o tempo, a cultura e as características de um povo. Uma coisa, no entanto, não muda. O encanto que causam nas crianças. Com objetos simples, elas se entretêm e viajam para um mundo de imaginação - se transformam em cavaleiros e equilibristas, voam pelos céus... Para incrementar ainda mais esses momentos de diversão, convide os pequenos para uma oficina. Eles vão dar mais valor aos tradicionais cavalos de pau, pés de lata e bambolês se ajudarem você a produzi-los.

BOTÃOEstica e solta, estica e solta... assim a criançada faz as tampinhas desse brinquedo girarem, produzindo um barulhinho mágico. Inventado em 1930, o futebol de botão é passatempo para todas as idades. O brinquedo também é conhecido por corrupio ou currupicho. 

IDADE - A partir de 4 anos. 

O QUE DESENVOLVE - Coordenação motora e ritmo. 

COMO FAZER - O modelo tradicional é feito com um pedaço de fio que passa pelos dois furos de um botão grande amarrado com um nó nas pontas. Para esta variação, que produz som, separe quatro tampinhas de garrafa PET; um pedaço de fio de náilon torcido ou barbante fino de 1 metro de comprimento; três pedrinhas ou miçangas; e fita adesiva. Esquente a ponta de um prego pequeno e faça dois furos em cada tampinha de forma que eles fiquem centralizados. Passe-as pelo cordão de maneira alternada: uma de boca para baixo e outra de boca para cima. Dê um nó unindo as pontas da linha. Dentro de uma das tampas centrais, coloque as pedrinhas ou miçangas e tampe com a outra. Una-as com fita adesiva. Cuidado para que as linhas não fiquem torcidas dentro das tampinhas. Deixe-as esticadas, com um orifício bem na direção do outro. 

COMO BRINCAR - As duas tampinhas que ficam nas extremidades servem para segurar o brinquedo. Mantenha uma em cada mão e, com o cordão frouxo, dê um impulso para a frente para enrolar bem o cordão. Estique em seguida. As tampinhas do meio giram em grande velocidade produzindo um barulhinho. Depois, é só esticar e afrouxar o cordão.

CAVALO DE PAUUm simples cabo de vassoura é suficiente para divertir as crianças com um cavalo de pau. Cada um monta em seu "animal" e sai cavalgando pela escola. Outra boa pedida é a garotada apostar uma corrida. 

IDADE - A partir de 4 anos. 

O QUE DESENVOLVE - Coordenação motora e exercício de pernas e pés. 

COMO FAZER - Desenhe a cabeça do cavalo em um pedaço de EVA e recorte. É possível substituir esse material por papel cartão. Dobre ao meio, desenhe o olho e faça vários furos, alinhados, a um dedo de distância da borda. Deixe um espaço sem furar na parte de baixo. Corte pedaços de 50 centímetros de lã e passe pelos furos. Amarre-os para fechar a cabeça do cavalo e compor a crina. Faça também um ou dois furinhos para formar o focinho do animal. Encaixe a cabeça em um cabo de vassoura. 

COMO BRINCAR - A criança monta no brinquedo e "cavalga" pela escola. Você pode organizar uma corrida. Trace no chão uma linha de partida e outra de chegada e dê o sinal de largada. Outra sugestão é usar os cavalos nos teatrinhos. Todo príncipe monta um belo animal.

PÉ DE LATAAs crianças andam para lá e para cá em cima das latas. Quando já tiverem prática, elas podem apostar uma corrida. Para isso, basta se certificar que a corda de náilon está bem presa a lata. 

IDADE - A partir de 5 anos. 

O QUE DESENVOLVE - Equilíbrio e coordenação motora. 

COMO FAZER - Faça dois furos diametralmente opostos no fundo de uma lata de achocolatado ou leite em pó. Passe uma corda de náilon de 1,2 metro pelos furos da lata e una as extremidades com um nó bem forte dentro do recipiente. Coloque a tampa e decore com retalhos de plástico adesivo ou tinta. Faça o mesmo com outra lata. 

COMO BRINCAR - Os alunos sobem nas latas e tentam se equilibrar segurando nas cordas. Além de andar pela escola com os pés de lata, eles vão se divertir apostando uma corrida, andando para trás ou vencendo um percurso com obstáculos.

BAMBOLÊRebolar bem é o que basta para manter o bambolê na cintura. Mas as crianças também se divertem girando o brinquedo no pescoço, nos braços e nas pernas. Bambolear, além de divertir a criança, faz com que o equilíbrio seja exercitado. 

IDADE - A partir de 4 anos. 

O QUE DESENVOLVE - Ritmo e equilíbrio. 

COMO FAZER - Corte 1,5 metro de mangueira de gás. Una as pontas com fita crepe, formando um aro. Para os menores, que ainda não conseguem girar o bambolê em torno da cintura, faça aros pequenos usando 60 centímetros de conduíte. Você pode colocar arroz, pedrinhas, guizos e sementinhas dentro dele antes de fechar. Na hora em que os pequenos estiverem rodando o brinquedo, vão escutar um agradável som. 

COMO BRINCAR - A criança coloca o bambolê na cintura e o roda. Para mantê-lo girando, é preciso movimentar o quadril, como um rebolado. É possível também rodá-lo em outras partes do corpo: no pescoço, nos braços e nas pernas, além de jogá-lo para cima e tentar encaixar nos braços. Para que todos brinquem juntos, organize uma competição. O objetivo pode ser ficar mais tempo com ele em torno da cintura ou bambolear andando, sem deixar o brinquedo cair.

PIPAFeita de jornal, essa variação do papagaio (ou pipa, como é conhecido em algumas regiões) vai divertir a meninada nos dias de vento. Também conhecida como papagaio ou capucheta, a pipa sempre deve ficar longe da rede elétrica. 

IDADE - A partir de 4 anos. 

O QUE DESENVOLVE - Coordenação visual e motora, ritmo e relação entre espaço e tempo. 

COMO FAZER - Corte um quadrado de folha de jornal com 32 centímetros de lado. Apenas para marcar o papel, dobre a folha ao meio, formando um triângulo. Abra a folha deixando a marca em posição vertical e vire para trás a ponta de cima. Com um palito, faça um furo em cada uma das outras pontas. Corte um pedaço de linha de 30 centímetros, passe pelos furos das pontas direita e esquerda e amarre. Agora faça a rabiola. Corte 70 centímetros de linha e amarre tirinhas de jornal nela, uma seguida da outra. Prenda esse fio na ponta de baixo. Por fim, fixe a linha do carretel no centro do fio preso nas laterais. 

COMO BRINCAR - O aluno segura a linha da capucheta e começa a correr. Enquanto ele avança, o vento ajuda a colocá-la no alto. Para fazer essa atividade em grupo, você pode organizar um campeonato em que o desafio é ficar mais tempo com o papagaio no ar. 

LEMBRETE - Só é possível brincar em dias de vento e longe da rede elétrica. Alerte a criançada para os perigos do cerol.

PASSA-BOLACom apenas uma garrafa PET, a criança pode brincar com amigos ou até mesmo sozinha. Ninguém pode tocar na bola, que passa de uma criança para outra com a ajuda de um "copinho". 

IDADE - A partir de 4 anos. 

O QUE DESENVOLVE - Coordenação visual e motora e noção de distância. 

COMO FAZER - Corte uma garrafa PET ao meio. Você vai utilizar apenas o lado em que fica a tampa, pois é mais fácil para a criança segurar. Pinte a tampinha e a borda do suporte com tinta acrílica ou encape com plástico adesivo colorido. Essa marcação facilita a visualização se a garrafa for transparente. Faça a bola recheando uma meia com jornal. Para fechá-la, fixe a ponta com cola para tecido ou costure. 

COMO BRINCAR - O objetivo é jogar a bola com um suporte sem deixá-la cair no chão. Se a criança for brincar sozinha, segura um suporte em cada mão e joga a bolinha de um lado para o outro. Em grupo, organize os alunos em roda ou em fileiras e dê um "copinho" para cada um. Um deles inicia a brincadeira jogando a bola para um colega, que vai pegá-la com o "copinho" e jogá-la para outro.

ENROLA-BOLAUm pulo e uma gingadinha para a direita. Outro pulo e outra gingadinha... Em dupla, as crianças brincam até enrolar a bola no cordão 

IDADE - A partir de 4 anos. 

O QUE DESENVOLVE - Coordenação motora, integração com o parceiro e ritmo.

COMO FAZER - No centro de um pedaço de cordão de algodão grosso de 1,5 metro de comprimento, pendure uma corda fina de 40 centímetros. Na ponta dela, prenda uma bola de meia de náilon, recheada com retalhos de tecido ou fios de lã. Em cada ponta do cordão principal amarre um pedaço de 1 metro de corda fina. 

COMO BRINCAR - A brincadeira é feita em dupla. Cada um amarra um pedaço da corda em sua cintura. O objetivo é enrolar a bola no cordão. Para isso, as duas crianças têm de gingar e pular de maneira coordenada. Quando conseguirem, proponha à dupla repetir a brincadeira só que posicionada de lado e, depois, de costas. Sugira também uma corrida. Na ida, os parceiros enrolam a bola e, na volta, desenrolam.

Fonte: Texto adaptado.
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