domingo, 2 de junho de 2013

O coordenador pedagógico: quem é? qual é o seu papel?

Em uma de minhas andanças pela net encontrei este texto que diz muito sobre este importante profissional dentro da unidade escolar.
O Coordenador pedagógico
O coordenador pedagógico ainda se confunde com os diversos papéis que esse profissional desempenhou ao longo da historia da educação:
Chefe, fiscalizador, provedor, organizador de eventos, apaziguador de conflitos, regente...
Hoje, buscamos uma identidade caracterizada pela parceria, formação, um articulador de estratégias, aquele que, por ter um olhar distanciado, pode estranhar o que parece tranqüilo e acomodado e convidar o grupo a resignificar seu olhar e suas práticas.
Assim, a relação entre professor e coordenador, precisa pautar-se na confiança, e no respeito, pois só assim poderá favorecer a constituição dos sujeitos e o crescimento pessoal e profissional de todos.

Algumas considerações sobre o papel do coordenador pedagógico
O cargo de coordenação não é para qualquer um...
É só para aqueles capazes de perceber que nenhum trabalho de equipe se faz onde não houver respeito pelas pessoas, por suas histórias, experiências e saberes.
Ser coordenador...
É saber ouvir, principalmente o que se esconde por traz das palavras, ações e olhares.
É incentivar a participação de todos e acreditar na importância da contribuição de cada um.
É ser democrático; perder um tempo enorme consultando a todos ainda que pudesse ter resolvido sozinho em dez minutos.
É ser capaz de respeitar a decisão do grupo ainda que esta não seja a sua.
É ser capaz de convidar e seduzir ao invés de ordenar, argumentar ao invés de determinar, buscar estabelecer co-responsabilidades ao invés de centralizar decisões.
É terminar o dia, irritado pela lentidão das mudanças, esbravejando sua inconformidade das coisas serem como são e jurar que vai abandonar a educação e, no dia seguinte passar um tempo enorme tentando encontrar estratégias para auxiliar um grupo a se desenvolver e vibrar com pequenos avanços de cada um, mesmo sabendo o quão distantes ainda estamos do ideal.
É insistir, persistir e não desistir da luta por uma educação de qualidade para todos, mesmo consciente de que talvez nunca cheguemos a provar do fruto e mesmo assim não desistir de plantar as sementes.
É acreditar que a educação de qualidade para todos é um dos mais importantes investimentos no sonho de equidade e liberdade!
É aquele que sabe que não se firmam parcerias para trocar modelos, mas para trocar possibilidades. Possibilidades de um saber às vezes sabido, mas adormecido pela rotina, pelo comodismo, pela superficialidade ou pela artificialidade.
Que consegue perceber um movimento verdadeiro que nos toca pelo esforço em dar certo.
Que acredita que não importa o movimento, mas que ele aconteça, não importa a velocidade, mas a direção. Cada um no seu ritmo, com seu jeito pessoal e único de transformar-se, e que sabe que, só assim, se pode antever um avanço conseguido por mérito de todos que se propuseram a mudar sua história.

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