quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Creches noturnas: será mesmo papel da Educação?

Lugar para deixar os filhos.  
Esse tem sido o dilema de muitas mães que precisam trabalhar e não tem onde deixar seus filhos. E daí a necessidade. O que fazer após o período de atendimento das creches? Onde deixar os filhos em segurança? Como garantir assistência a essa criança?
Conheça o que pensa a educadora Janaína Maudonnet sobre o assunto:
 
-       É preciso pensar as diferentes modalidades de atendimento às crianças do ponto de vista de uma política articulada intersetorial e integrada de proteção à  infância
-       Há uma demanda real e necessária para o atendimento noturno das crianças. Necessidade das famílias trabalhadoras que precisam deixar as crianças em um lugar seguro durante sua jornada de trabalho.
-       Porém esse atendimento não deve ser vinculada a secretaria da educação. As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação infantil de 2009, cujo caráter é mandatário,  estabelecem as características de estabelecimentos educacionais e apontam que as creches noturnas tratam-se de uma demanda legitima da população, mas está no âmbito de políticas para a infancia , não se configurando como estabelecimentos de educação infantil. Nas Diretrizes - artigo 5- está expresso que os  estabelecimentos educacionais são necessariamente em período diurno.
-       Crianças precisam dormir à noite. Esse espaço de atendimento precisa proporcionar que elas durmam de forma acolhedora e segura. Há aprendizados implícitos: práticas de acolhimento, práticas sociais sobre como se coloca as crianças para dormir, como acolher as necessidades de sono dos diferentes. Mas não é lugar onde as crianças vão viver a ampliação de experiências nas diferentes linguagens, vivenciar estímulos nas diferentes áreas: música, dança, arte, desenho, organizar projetos, etc.
Fonte: copiado na íntegra  http://pedagogiacomainfancia.blogspot.com.br/

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