Mais uma vez a Secretaria Municipal de Educação organizou um encontro para formação dos profissionais envolvidos com a Educação Infantil de nosso município.
O 4º encontro aconteceu na noite do dia 16 e manhã do dia 18 de agosto.
Como abertura do evento tivemos entre outras atividades a palestra da professora Rosalba que nos nutriu de grande sabedoria sobre a prática com as crianças pequenas. Iniciou sua fala indagando sobre "O que é ser criança? O que significa ser criança". A partir daí fez pontuações significativas que mexeram profundamente na prática de cada um que ali estava e que deixo registrado de forma resumida:
"Os hábitos alimentares são conteúdos na Educação Infantil. Assim, precisamos repensar nossas práticas".
"É preciso clareza sobre como a criança aprende e daí planejar o que vou trabalhar com ela."
Lançou outra questão ao grupo:
" O que estamos propondo às nossas crianças?"
Sobre a leitura, ela afirmou:
"Se não tenho tempo para leitura de histórias para as crianças porque tenho muita coisa para fazer, tem algo de errado nas escolhas que tenho feito para o trabalho com a criança."
E mais algumas pontuações:
"O maior volume de aprendizagens da criança se dá na Educação Infantil".
Falou também sobre o uso de desenhos prontos, painéis e espaços decorados a partir da perspectiva do adulto sem a participação das crianças, sobre o ensino preparatório para o ensino fundamental, da organização das crianças na sala e da disciplina.
No sábado, uma manhã recheada de boas opções de oficineiros. Socializo a seguir as duas oficinas da qual participei.
Possibilidades de trabalho com as crianças de 0 a 03 anos.
Educadora Márcia Cabral
Abriu a oficina cantando ao som de um tambor músicas conhecidas por muitas professoras:
Oh abre a roda tindolelê...
Vem dançar vem, requebrar. Vem fazer o corpo se mexer, acordar...
A partir daí apresentou um repertório teórico e prático com as crianças pequenas, todas referência das a partir de sua experiência como coordenadora e estudiosa dos pequenos.
Dentre elas, deixo algumas registradas de forma resumida:
"O espaço e a sua organização provoca o olhar"
" O espaço como espelho de valores: mostra que educador sou e quais as minhas concepções."
"Na prática, não se preocupem com os desenhos prontos com as crianças pequenas, deixem que elas experimentem, explorem, criem. Trabalhar com desenhos prontos faz com que a criança perca a sua capacidade criadora.
A criança não precisa de desenhos prontos, mas precisa de referências. Passeios na área externa, gravuras, livros e revistas podem contribuir para nutrir as suas produções."
"O professor precisa ser sempre um pesquisador".
"O papel da escola é fazer as crianças felizes".
Foram muitas as sugestões de materiais que podem ser produzidos para o trabalho com as crianças, muitas possibilidades em materiais concretos expostos e imagens apresentadas.
Já 2ª oficina foi com a professora Bárbara Coura Mol nos trouxe muitas questões sobre a alfabetização e letramento reafirmando a necessidade de um trabalho tendo a criança como protagonista de suas aprendizagens.
Iniciou o encontro apresentando questões sobre o trabalho de leitura e escrita com as crianças pequenas e a partir das respostas do grupo deixou questões significativas que nos fez pensar em nossa prática com as crianças:
"As crianças aprendem a escrita da mesma forma que aprendem outros aspectos do mundo."
" O que importa na aprendizagem da escrita são as hipóteses das crianças tanto quanto o ambiente eo material."
"É importante nutrir as crianças de experiências, de possibilidades."
" O mural da sala é revelador do processo e deve servir de consulta para as crianças. Ele deve estar de acordo com as conversas da turma."
Foram muitas as questões discutidas e dentre elas, a rotina. A professora reafirmou a importância da rotina nas turmas de crianças desde bem pequenas. Relatou sua experiência exemplificando:
Em turma de crianças de 01: uma caixa contendo objetos que representam cada momento do dia. A partir da fala da professora a criança vai até a caixa e retira o objeto que representa a atividade para a professora fixar em local visível e à altura das crianças. Sugeriu que se divida o quadro na parte de baixo com quadros e vá fixando os objetos com fita crepe.
Dependendo da turma, aos 03 anos já pode-se iniciar com desenho e escrita.
Turma de 05 anos: somente a escrita. Em todas as turmas a construção da rotina é diária. Com as turmas de 05 anos a professora a utiliza para intervir na construção da escrita e prepara diferentes desafios a partir do que conhece da turma.
Falou também sobre a organização das crianças na sala (para as crianças maiores) e da possibilidade de trabalhar diversos aspectos percebidos em relação à criança. Nos trouxe a seguinte sugestão:
Numera-se as mesas: 1, 2; 3; 4
Faz-se cartazes com os nomes das crianças em cada mesa para serem fixados na sala. As crianças tem que consultar onde ficarão. Para esta organização a professora utiliza-se de critérios que atenda a seus objetivos e estes não devem ser apenas para níveis de escrita como já se costuma fazer.
Sobre os combinados da turma ela falou da necessidade de serem construídos a partir das necessidades e que podem ser construídos em cartões com desenhos das crianças e escrita para serem manuseados pelas crianças quando necessário. Disse também que podem surgir um novo combinado a qualquer momento quebrando a ideia do cartaz de combinados elaborados e fixado na parede da sala durante todo o ano.
Apresentou vídeos que retratou bem as situações discutidas e enriqueceu nossa prática.
Iniciou o encontro apresentando questões sobre o trabalho de leitura e escrita com as crianças pequenas e a partir das respostas do grupo deixou questões significativas que nos fez pensar em nossa prática com as crianças:
"As crianças aprendem a escrita da mesma forma que aprendem outros aspectos do mundo."
" O que importa na aprendizagem da escrita são as hipóteses das crianças tanto quanto o ambiente eo material."
"É importante nutrir as crianças de experiências, de possibilidades."
" O mural da sala é revelador do processo e deve servir de consulta para as crianças. Ele deve estar de acordo com as conversas da turma."
Foram muitas as questões discutidas e dentre elas, a rotina. A professora reafirmou a importância da rotina nas turmas de crianças desde bem pequenas. Relatou sua experiência exemplificando:
Em turma de crianças de 01: uma caixa contendo objetos que representam cada momento do dia. A partir da fala da professora a criança vai até a caixa e retira o objeto que representa a atividade para a professora fixar em local visível e à altura das crianças. Sugeriu que se divida o quadro na parte de baixo com quadros e vá fixando os objetos com fita crepe.
Dependendo da turma, aos 03 anos já pode-se iniciar com desenho e escrita.
Turma de 05 anos: somente a escrita. Em todas as turmas a construção da rotina é diária. Com as turmas de 05 anos a professora a utiliza para intervir na construção da escrita e prepara diferentes desafios a partir do que conhece da turma.
Falou também sobre a organização das crianças na sala (para as crianças maiores) e da possibilidade de trabalhar diversos aspectos percebidos em relação à criança. Nos trouxe a seguinte sugestão:
Numera-se as mesas: 1, 2; 3; 4
Faz-se cartazes com os nomes das crianças em cada mesa para serem fixados na sala. As crianças tem que consultar onde ficarão. Para esta organização a professora utiliza-se de critérios que atenda a seus objetivos e estes não devem ser apenas para níveis de escrita como já se costuma fazer.
Sobre os combinados da turma ela falou da necessidade de serem construídos a partir das necessidades e que podem ser construídos em cartões com desenhos das crianças e escrita para serem manuseados pelas crianças quando necessário. Disse também que podem surgir um novo combinado a qualquer momento quebrando a ideia do cartaz de combinados elaborados e fixado na parede da sala durante todo o ano.
Apresentou vídeos que retratou bem as situações discutidas e enriqueceu nossa prática.
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