domingo, 9 de março de 2014

A criança e suas relações com o mundo

As crianças desde muito pequenas iniciam suas relações com o mundo, em casa e na escola. Com o passar dos dias vão aprendendo a lidar com as regras e conhecendo os limites de sua atuação. 
Mas que mundo é esse? 
Que regras são essas? 
Como podem participar? 
Quais são seus direitos? 
E os deveres?
Para ajudar a pensar sobre sobre o trabalho com com a criança, trago um recorte da Proposta Curricular da Educação Infantil de Nova Lima - MG que irá subsidiar o trabalho. 
A Criança e a Sociedade

Esse campo de experiência trata de fatos e fenômenos sociais que se desenvolvem no tempo e no espaço por meio de práticas culturais.
Sabe-se que existe uma estreita ligação entre a escola e a sociedade, uma vez que tudo que acontece em uma, repercute em outra. É nesse sentido que se pode afirmar que toda a instituição educativa, desde aquelas destinadas às crianças de zero a seis anos, tem a função de contribuir para as transformações na sociedade brasileira com vistas a torná-la mais inclusiva para todos e, portanto, mais democrática.
A premissa básica para o desenvolvimento do trabalho pedagógico com crianças de zero até seis anos é a consideração de que elas são seres sociais, portanto, indivíduos que vivem em sociedade, cidadãs e cidadãos de pouca idade, mas, com direitos garantidos na legislação.
Outra consideração importante diz respeito ao reconhecimento de que a interação da criança com o mundo se dá através de múltiplas linguagens, sobretudo, por meio da fala, do corpo, do jogo, da brincadeira e da imitação.  Nessas interações, as crianças, vivendo em sociedade, desenvolvem formas de comportamento, aprendem a se relacionar em ambientes diversos e a utilizar as ferramentas tecnológicas básicas disponíveis. Assim, vão se apropriando dos conhecimentos acumulados pela humanidade, produzindo outros e, desse modo, construindo sua subjetividade. Passam então a elaborar modos de ver, de conhecer e de compreender o mundo social.
O trabalho com este campo do conhecimento na educação infantil visa contribuir com a formação humana da criança como cidadã e, portanto, como portadora de direitos e deveres e como sujeito ético.
Esse trabalho deve ser desenvolvido na perspectiva da construção de uma nova mentalidade concernente às relações homem/sociedade e na compreensão e resgate de valores tais como: solidariedade, cooperação, responsabilidade e respeito pelo outro e pelos bens coletivos. Todas essas questões dizem respeito também ao sujeito ético. E ao discorrer sobre ética, qualquer que seja o seu foco, social ou individual, o seu objetivo é ajudar as relações humanas. Sendo assim, a reflexão sobre a ética orientará e dará sentido em direção à formação e realização do ser humano.
Outra finalidade deste campo do conhecimento é a busca competente e eficaz de soluções para os problemas que enfrentamos no dia a dia. É importante ainda que as crianças compreendam como foram produzidos os conhecimentos sobre a dinâmica funcional da sociedade, pois, de uma maneira ou de outra, elas também exploram o mundo que as cerca, do mesmo modo como fazem os cientistas modernos e como fizeram nossos antepassados.
Desenvolvimento e aprendizagem
Acredita-se que criança deve ser autora e coconstrutora do seu conhecimento, pois só desta maneira ela aprende e se desenvolve. De acordo com as teorias sociointeracionistas, o desenvolvimento e a aprendizagem são vertentes indissociáveis. 
Assim que a criança é concebida, ela inicia uma tarefa semelhante àquela realizada pelo homem primitivo com a diferença de que ela nasce em um mundo já organizado socialmente e com uma ampla produção cultural.  Esse contexto, por um lado, influencia e determina muito do que a criança é, ou seja, a criança começa a se relacionar com o mundo ao seu redor, mediante experiências com objetos, pessoas e coisas. Este é um momento fecundo, em que esta interação possibilita a ela atribuir significados a tudo que a rodeia e compreender o mundo social em que está inserida. Paralelamente, ao nascimento da criança inserida numa cultura que diz muito do que ela é, ao entrar no mundo e ao agir sobre ele, a criança também tem o poder de transformar o ambiente em que vive.
Essa força que nos impulsiona a agir, faz com que, a todo o momento, as crianças se mostrem curiosas e investigativas. Desde a tenra idade, através da interação com o meio natural e social no qual vivem, elas aprendem sobre o mundo, perguntando e desejando respostas às suas dúvidas e curiosidades. Desta maneira, elas vivenciam experiências e interagem num contexto de valores, ideias, conceitos objetos e representações sobre os mais diversos temas a que têm acesso no dia a dia, construindo um enorme repertório de conhecimentos.
A criança vive hoje em um mundo cercado por todo tipo de produção cultural; portanto, é fundamental compreender quem ela é, ajudando-a a expressar seus sentimentos, ideias, emoções, a interagir com os outros e com a cultura e os conhecimentos constituídos, o que contribuirá para a construção de sua identidade. Sendo esta, construída no confronto com o outro, com o mundo cultural e natural no qual está envolvida. Para se situar como pessoa, a criança precisa ter compreensão sobre o lugar em que vive, sobre as pessoas que com ela convivem e sobre os diversos papeis sociais que desempenham, para que aprenda a conviver, a ser e a estar com os outros e consigo mesma em uma atitude básica de aceitação, de respeito e de confiança, tomando consciência progressiva de si e do mundo social.
As crianças, desde o nascimento, vivenciam diferentes práticas sociais no seu dia a dia, dentro e fora da instituição de educação infantil. Dessa forma, constroem conhecimentos sobre a vida social. A família, os parentes e os amigos, bem como as instituições religiosas, escolares, dentre outros, constituem espaços de construção do conhecimento social. Mediante práticas pedagógicas de educação infantil, a criança encontra possibilidade de alargar as experiências que traz de casa e de outros lugares, de estabelecer novas maneiras de relacionar e de estar em contato com uma grande diversidade de costumes, hábitos e expressões culturais, conhecer histórias individuais e coletivas, compor um repertório de conhecimentos comuns àquele grupo etc.
As crianças pensam, refletem e progressivamente concebem o mundo de diferentes maneiras em cada momento do seu desenvolvimento. Ao crescerem, descobrem fenômenos, fatos e objetos do mundo; questionam, ajuntam informações, organizam hipóteses e sugerem respostas e, assim vivem transformações fundamentais na sua maneira de enxergar a natureza e a cultura.
O brincar de faz de conta é uma boa maneira de a criança refletir sobre o mundo. Durante as brincadeiras, as crianças podem construir e reconstruir elementos do mundo que as cerca com significados diferentes, estabelecer novas relações, atribuindo novos significados ao seu contexto, imprimindo-lhe suas ideias e os conhecimentos que tem sobre si mesma, sobre as outras pessoas, sobre o mundo dos adultos, sobre lugares distantes e/ou conhecidos.
Essa interação com o mundo proporciona à criança a construção de conhecimentos práticos relacionados ao seu entorno, sobre a sua capacidade de perceber a existência de objetos, seres, sons, odores, de realizar vários movimentos nos espaços e de manipular os objetos. Dessa maneira, aos poucos, expressa e comunica suas vontades e sentimentos, em constante interação com outras pessoas com quem compartilha novas emoções e conhecimentos.
Assim, deve-se possibilitar às crianças:
  • Conhecer e valorizar a sua própria história e o modo de vida, as manifestações culturais e outros acontecimentos marcantes da sua comunidade, comparando com os de outras culturas; 
Será que todas as crianças são iguais? Vivem da mesma forma? Como é a sua vida em casa? Como é a sua família? O que fazem quando estão em casa? 
Estas são algumas questões fundamentais para iniciar o trabalho com as crianças. 
Você pode:
Pedir aos pais que envie fotos da família em diversos momentos: fotos da casa, aniversários, batismo, passeios, com os parentes, com as pessoas da casa... Estas podem ser colocadas em um mural na sala e serem apresentadas pelas próprias crianças aos colegas. A partir das imagens você pode conversar sobre as manifestações culturais da comunidade, quais são, quando acontecem. Pode também comparar estas histórias e modos de vida com o de outras pessoas, de lugares distantes vistos em revistas, televisão, com os índios.
Com os pequeninos* você pode simplesmente fixá-las em local baixo para que possam tocá-las quando quiserem ou quando você falar algo sobre a imagem.
  • Ampliar o seu universo cultural, tendo acesso a bens e equipamentos sociais tais como biblioteca, museus, parques etc.;
Será que todas as crianças sabem o que é um museu, já foram a uma bilblioteca, a um parque? Será que todos os parques são iguais? E os museus e bilbliotecas? Em nossa cidade tem bibliotecas? e Museus? Tem parques? Como eles são? Para que servem?
Muitas questões para conversar com as crianças.
Você pode:
 Selecionar em seu computador imagens de museus, bibliotecas, parques e apresentar às crianças em sala através do computador, data show ou na TV. A partir das imagens eles podem conhecer belos espaços, artistas famosos, obras de arte ampliando seu universo cultural. É possível também programar uma visita à estes espaços próximos à sua escola. 

Com os pequeninos você pode apresentar imagens para manipularem, falar o que o que estão vendo, o nome do artista que fez, nome do local, onde fica...
Outra opção são os livros. Enciclopédias, revistas e belas histórias podem enriquecer e muito o repertório das crianças, inclusive com os pequeninos.
  • Desenvolver a capacidade de trocar ideias e informações sobre os problemas que a sociedade vem vivenciando e conversar sobre possíveis soluções individuais e coletivas para colaborar na resolução desses problemas;
Começar pensando na escola: o que é problema na escola? 
Na nossa turma? 
Como posso colaborar?
Inicie pelos problemas da turma, da escola e depois da sociedade. Uma boa sugestão é falar sobre o lixo, a limpeza dos espaços externos(capina, ruas, passeios).
 Você pode:
Em roda, converse com as crianças sobre os problemas da turma: conversa, desorganização dos materiais e espaço, brigas, choro, idas ao banheiro, cuidado com as atividades, com os brinquedos, o lixo no chão, companheirismo... Deixe que as crianças falem sobre o que é problema. A partir disso, estabeleça combinados: O que podemos fazer para melhorar? Você pode registrar:
de um lado o problema, do outro a ação para melhorar. 
  • Aprender a buscar informações, através de diversos meios, conhecer e utilizar instrumentos da cultura que favorecem a pesquisa, a investigação e a ampliação e circulação do conhecimento, tais como: internet, jornais, revistas especializadas etc.;
Quais são os meios de investigação e circulação de conhecimento que as crianças conhecem? 
Quais elas tem acesso? 
Quais os jornais que circulam em nossa cidade? 
É importante as crianças saberem que existem vários instrumentos que nos permitem pesquisar sobre qualquer assunto.
Você pode:
Trazer para a sala vários jornais, revistas, enciclopédias, dicionários, etc e deixar que as crianças explorem. Pode oportunizar até uma visita à internet utilizando o seu computador ou o espaço da escola.
  • Desenvolver a capacidade de compreensão das várias fontes do conhecimento do mundo social: fotos, documentos, exposições etc.;
  • Desenvolver posturas de escuta, investigação e argumentação;
 As crianças sabem ouvir os colegas, a professora? Sabem questionar, procurar informação? 
Sabem falar sobre o que pensam, argumentar?
Aqui o trabalho é a Roda de conversa. Trabalhar a organização da roda de conversa é fundamental.
  Você pode:
Organize todos os dias no início de sua aula a roda de conversa. Sente-se junto com as crianças, fale e deixe-as falar. Converse sobre o respeito com a fala de outra pessoa, falar baixo, olhar para quem está falando. Para ajudar as crianças a argumentarem sobre algo, interfira na fala de algum colega perguntando: e você fulano, o que acha sobre o que seu colega está contando? Você também conhece esse lugar? E você foi passear na casa da vovó? 
 Com os pequeninos Isso também pode ser feito. Converse sobre o que você sabe sobre eles e sobre o que fizeram ou fazem em casa. Para isso, peça ajuda aos pais través de bilhetes: onde seu filho foi passear? o que ele mais gosta de comer, brincar? como é a sua família? etc.
  • Ampliar o conhecimento de mundo a partir do meio que faz parte;
Comece pela comunidade onde a escola está inserida. Como ela é? O que tem:comércios, igrejas, parques? Quais são os costumes?
Você pode:
Fazer uma pesquisa com as crianças com ajuda dos pais, entrevistar pessoas da escola, da comunidade. Pode-se buscar informações sobre a comunidade em livros e jornais que circulam na cidade.
Outra opção é visitar alguns espaços da comunidade ou fazer uma caminhada ao redor da escola observando. 
  • Construir significados na relação com o mundo e com os outros, respeitando as opiniões e decisões alheias;
  • Respeitar o grupo social do qual faz parte e a diversidade dos demais grupos sociais;
  • Desenvolver atitudes éticas reguladoras de suas relações nas dimensões social e individual;
  • Demonstrar gestos e ações de cidadania, estabelecendo um viver mais harmônico e mais justo na suas relações.
Continue o trabalho com os combinados. explore as relações, o respeito a partir dos momentos vividos em sala e nos diversos espaços da escola.
Você pode:
Discutir com as crianças os combinados e os problemas vividos.
 Com os pequeninos os combinados devem surgir a partir da fala das professoras ou até de imagens de situações reais: crianças guardando materiais, cuidado do colega, brincando juntas... para que possam fazer sentido para elas.Elas são pequenas mas já entendem que morder faz doer no colega, que não pode empurrar porque machuca, que precisa guardar os brinquedos, que não pode correr na escada/rampa porque cai, etc.
Estas são algumas ideias que deverão ser ampliadas a partir do que se conhece de cada turma.  
Para atingir os objetivos do trabalho, deve-se oportunizar à criança significativas experiências de:
  • Construir e utilizar regras e combinados;
  • Organizar a sala e outros espaços utilizados pelo grupo;
  • Participar e organizar rotinas;
  • Explorar e deslocar pelos espaços da instituição;
  • Brincar e manipular todo tipo de objeto;
  • Participar de passeios a museus, zoológico, bibliotecas, parques, quarteirão da escola, casa de um colega etc.;
  • Fazer entrevistas, pesquisar em livros, revistas, jornais, internet;
  • Registrar o trabalho realizado, confeccionando portfólios, álbuns, diários, calendários, cadernos, cartazes e outros;
  • Assistir a filmes que tratam de questões relativas ao mundo social;
  • Participar de eventos na instituição e na comunidade;
  • Compartilhar conhecimentos com colegas;
  • Fazer maquetes;
  • Participar de passeatas pelo meio ambiente, Dia da Pátria, direitos das crianças e outros;
  • Realizar votações;
  • Escolher coletiva e democraticamente o nome da turma;
  • Participar do desenvolvimento de projetos;
  • Formular questões, buscar respostas, imaginar soluções, formular explicações, expressar suas opiniões, interpretações e concepções de mundo;
  • Propor alternativas para a solução de problemas do cotidiano;
  • Relatar experiências;
  • Ouvir relatos de outras crianças e adultos;
  • Ler e interpretar registros variados;
  • Confrontar suas ideias com as dos colegas;
  • Confrontar seu modo de pensar com os de outras crianças e adultos;
  • Relacionar seus conhecimentos e ideias a contextos mais amplos;
  • Conhecer diferentes contextos históricos e sociais, tentar localizá-los no espaço e no tempo;
  • Trocar ideias e informações debatê-las, confrontá-las, distingui-las e representá-las, aprendendo, aos poucos, como se produz um conhecimento novo ou por que as ideias mudam ou permanecem;
  • Participar em atividades que envolvam histórias, brincadeiras, jogos e canções que digam respeito às tradições culturais de sua comunidade e de outros grupos;
  • Explorar diferentes objetos, suas propriedades e suas relações simples de causa e efeito;
  • Brincar, ouvir músicas, histórias, jogos e danças tradicionais da comunidade em que vive, favorecendo a ampliação e a valorização da cultura de seu grupo;
  • Formular perguntas;
  • Participar ativamente na resolução de problemas;
  • Utilizar, com ajuda do professor, de diferentes fontes para buscar informações, como objetos, fotografias, documentários, relatos de pessoas, livros, mapas etc.;
  • Ler e interpretar registros, como desenhos, fotografias, vídeos e maquetes;
  • Registrar informações, utilizando diferentes formas: desenhos, textos orais ditados ao professor, comunicação oral registrada em gravador etc.;
  • Identificar alguns papéis sociais existentes em seus grupos de convívio, dentro e fora da instituição.

Ao vivenciarem as experiências relacionadas ao mundo social, espera-se que as crianças construam os seguintes conhecimentos e saberes (atitudes, valores, procedimentos):
  • Uso de instrumentos da cultura tais como: colher, garfo, prato, pia, vaso sanitário, para inserção na sua cultura;
  • Características de objetos produzidos em diferentes épocas;
  • Tradições culturais de sua comunidade e de outras comunidades;
  • Modos de vida da sua família e outras famílias no presente e no passado;
  • Atitude de manutenção e preservação dos bens públicos, espaços coletivos, e patrimônios culturais etc.;
  • Atitude investigativa: observar o mundo, fazer perguntas, levantar hipóteses, experimentar, argumentar, sistematizar o conhecimento construído;
  • Atitude de reconhecimento e respeito às diversas culturas;
  • Conhecimento sobre modos de ser, viver e trabalhar de alguns grupos sociais do presente e do passado;
  • Atitude de valorizar o patrimônio cultural do seu grupo social;
  • Conhecimento sobre diferentes formas de expressão cultural;
  • Conhecimento das relações de mudanças e permanências nos costumes e fatos;
  • Conhecimento sobre o que é específico da época em que vivem e da cultura compartilhada no seu meio social;
  • Conhecimento sobre questões presentes no cotidiano e os problemas relacionados à realidade;
  • Atitudes de curiosidade, de crítica, de refutação e de reformulação de explicações para a pluralidade e diversidade de fenômenos e acontecimentos do mundo social.
O processo de socialização na infância tem o desafio de provocar a criança a ser sujeito do seu mundo e da sua história. A todo instante, ela se constrói e se modifica por meio das experiências vividas.
Sendo assim, a capacidade da criança de lidar com diferentes informações sobre o meio em que vive não deve ser ignorada. O mundo rico e curioso social e culturalmente ao seu redor, produz mudanças significativas, no modo da criança conviver com os outros. Ela passa a ver significado quando toma parte ativa no processo em que está inserida.
Diante disso, o professor deve assumir determinadas posturas de:
  • Desenvolver as atividades de forma lúdica, sempre que possível, utilizando o jogo simbólico;
  • Trabalhar alguns conflitos com as crianças a fim de que sua inserção social no grupo seja construtiva e valorizada;
  • Possibilitar o desenvolvimento da autonomia, identidade e espírito de cooperação;
  • Oportunizar situações interativas, onde as crianças precisem tomar decisões e fazer escolhas;
  • Viabilizar situações através das quais a criança possa agir, perguntar, testar hipóteses e refletir sobre o que faz;
  • Promover a aquisição de informações variadas e de valor através de experiências sugeridas e bem planejadas;
  • Incentivar a socialização da criança ao novo mundo social: a escola, com todas as suas atividades;
  • Viabilizar da melhor maneira e naturalmente a participação ativa da vida social na escola;
  • Promover a integração, interação criança e sociedade;
  • Promover a compreensão e o conhecimento das diversas formas de representação e explicação do mundo social;
  • Auxiliar, incentivar e proporcionar situações de socialização não só em eventos festivos, mas principalmente no cotidiano da sala de aula;
  • Promover a formação de grupos de trabalho integradores, a troca de experiências e informações;
  • Incentivar o respeito pelas opiniões divergentes e pelas diferenças;
  • Viabilizar a formação de verdadeiros cidadãos, devidamente preparados para conviver numa sociedade em constante transformação e evolução;
  • Fazer perguntas e instigar algumas dúvidas, de modo que a criança possa aprender a observar seu entorno de forma mais intencional e a descrever os elementos que o caracterizam;
  • Possibilitar que a criança perceba as múltiplas relações que se estabelecem entre sujeitos, fatos, lugares e tempos;
  • Instigar a criança a observar e conhecer diferentes contextos históricos e sociais, tentando localizá-los no espaço e no tempo;
  • Promover a troca de ideias e informações, debatendo-as, confrontando-as, distinguindo-as e representando-as;
  • Promover a produção de novos conhecimentos;
  • Promover o trabalho compartilhado num ambiente escolar acolhedor;
  • Registrar dados referentes e coerentes da vida das crianças, replanejando ações de intervenções pedagógicas adequadas;
  • Criar um ambiente educativo, de harmonia, entusiasmo, comprometimento e responsabilidade, sem o qual se torna difícil garantir o sucesso afetivo, cognitivo, social das crianças e os cumprimentos das metas da escola;
  • Expor os trabalhos das crianças em murais;
  • Divulgar os projetos de sala em auditórios. 
*Pequeninos referindo-se às crianças de 02 e 03 anos.

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